CONHECIMENTO DE DEUS
Vamos falar sobre conhecimento de Deus; o que de fato é conhecer a Deus em um mundo tão complexo e variado de ideias, de ensinamentos e muitos tão deturpados da realidade da palavra e muitos que se dizem cristãos, que conhecem a Deus, mas não vivem isso. O que de fato é?
Conhecer a Deus, obedecer a Deus.
A Bíblia nos diz na primeira carta de João, no capítulo 2, no versículo 3, assim, “Sabemos que o temos conhecido, por isso guardamos os seus mandamentos.” Iniciamos os nossos pensamentos afirmando que a obediência é uma prova do conhecimento de Deus.
Obedecer a Deus é uma forma de demonstrar que verdadeiramente nós conhecemos a Deus. O conhecimento máximo que alguém pode obter na vida é o conhecimento de Deus. Esse é o ápice que nós podemos e devemos chegar.
Muitas pessoas valorizam o conhecimento acadêmico, existem aqueles que são profundos conhecedores de matemática, física, ou mestres em tecnologia. Mas o maior conhecimento que alguém pode ter é o conhecimento de Deus. E nós não estamos falando aqui de um conhecimento apenas teórico também. Não é a pessoa ser doutora em bíblia, conhecer muito a história do povo de Deus, conhecer muito da bíblia de profundidade. O conhecimento real de Deus é demonstrado através da nossa obediência a ELE e seus ensinamentos.
Obedecer a Deus, não é algo puramente intelectual ou teórico. Mas sim um conhecimento experimental do coração, nenhum conhecimento é verdadeiro se não for transformador.
Então nenhuma experiência religiosa é valida se não tiver consequencias morais ( Tito 1:16), nenhum conhecimento teórico de Deus, vai ter efeito se não é colocado em prática. E como é que é colocado em prática? A partir da minha vida, do meu comportamento moral, a partir da minha vivência.
Porque as palavras de um homem devem ser provadas por suas obras. Não adianta você falar que conhece a Deus se você não vive como Deus ordena, se não está disposto a viver dentro da vontade de Deus.
Então você pode ter um discurso muito bonito, mas a prova que você de fato conhece a Deus é quando você está colocando isso em prática.
E quando nós falamos em obediência, a obediência acontece de algumas formas. Nós obedecemos quando somos obrigados, nós obedecemos quando precisamos e nós obedecemos quando queremos.
E a gente pode dar alguns exemplos aqui: O escravo, ele obedece porque ele é obrigado a obedecer. O escravo que não obedecesse, ele era castigado então ele era forçado a obedecer.
Outro exemplo o empregado. Ele obedece porque ele precisa. Ele precisa do trabalho. Ele precisa do salário no final do mês para sustentar sua família. Então ele obedece, mesmo que não goste da empresa, mesmo que não goste do trabalho, ele obedece porque ele precisa obedecer.
Mas então pensemos em um cristão, ele obedece ao seu Pai celestial porque quer ter um relacionamento com ele, porque entende quem é Deus, entende o amor de Deus, entende como Deus é precioso na sua vida, então ele obedece, porque ele tem amor a Deus, ele obedece por amor. E o próprio Senhor Jesus diz lá em João 14,15, Ele diz, “se me amais, guardais os meus mandamentos.”
Nós precisamos observar, se eu conheço a Deus de fato, em sua profundidade e grandeza, obedecer a Deus flui não por obrigação, não por precisão, mas por amor, porque eu quero obedecer a Deus, eu sinto prazer em obedecer a Deus. Essa é uma prova do conhecimento que eu tenho de Deus que é colocado em prática na minha vivência.
Ainda é importante observar é que a inconstância moral é uma negação do conhecimento de Deus. No versículo 4 do capítulo 2, 1 João diz assim, daquele que diz “eu conheço e não guardo os seus mandamentos’ é mentiroso e nele não há verdade.
O pior engano que pode existir é o auto engano, é a pessoa enganar a si mesmo. Tem pessoas que estão certos de que conhecem a Deus, mas estão se enganando, estão enganando a si mesmo.
Por que eu digo isso? Porque a sua vida está plantada numa inconstância moral, estão se firmando em algo semelhante a areia movediça da sua vida moral. Diz que são cristãos, dizem que pertencem a Cristo, mas não fazem o que Deus manda, e se enganam a si mesmo, dizem “não, a minha vida tá bom do jeito que tá, eu sirvo a Deus, eu amo a Deus”, mas não obedecem a Deus.
Precisamos entender que quem determina a forma que eu devo viver é o próprio Deus. Então não adianta eu querer enganar a mim mesmo, dizer que estou obedecendo a Deus, dizer que amo a Deus, dizer que vivo com Deus, se eu não obedeço o próprio Deus.
A prova do conhecimento de Deus é uma obediência moral, é uma obediência na prática, é viver o que Deus diz. Não adianta falar que serve a Deus que vive, que faz as coisas de Deus, se não faz como Deus quer.
E Deus não aceita, Ele não vai relevar pelas suas boas intenções. Conhecemos muitas pessoas que talvez tenham até boa intenção, são bem-intencionadas, mas não adianta. Diz o texto bíblico de Mateus 7, 22 e 23, que diz que naquele dia muitos vão dizer “Senhor, nós profetizamos o seu nome, no seu nome expelimos demônios, no seu nome fizemos milagres” e o versículo 23 de Mateus 7 diz “Então lhe direi explicitamente, nunca vos conheci Jesus fala “Não, não te conheço” Mas eles estavam com boa intenção mas Jesus fala “Não conheço, não adianta”
Que o nosso conhecimento de Deus sejam práticos e expresso em nossa vivencia do dia-a-dia.