Missões podem ser emocionantes, mas raramente são românticas.
Uma razão pela qual muitos jovens são tão apaixonados por missões é porque a veem como uma grande aventura. Não me interpretem mal, é emocionante ser parte do avanço do evangelho. É emocionante tanto na teoria quanto nos momentos reais ao vermos as pessoas chegarem à fé, crescendo em maturidade e estabelecendo uma igreja.
Mas há também muito de comum nas missões. Permita-me descrever a você, encontrar nova moradia, o nosso caminho em torno de uma nova cidade; aprender onde comprar comida; assistência médica. Acrescente a tudo isso outros desafios básicos de viver em um novo lugar: fazer novos amigos, conhecer novas pessoas, adaptar-se a um novo trabalho e dinâmica do exercício missionário local; e qualquer romantismo desaparece rapidamente. Se sua principal motivação para viver uma vida radical é a emoção, você não vai durar muito tempo em meio às dificuldades da vida real. Os membros da igreja precisam de uma visão escatológica mais forte do que realmente é a vida em um campo missionário; eles precisam de uma visão constante da fidelidade cristã do dia-a-dia.
Missões são um sacrifício.
Assim como qualquer outra forma de vida cristã, as missões são um sacrifício (Romanos 12).
Mas posso garantir, apesar de tudo que é a melhor decisão que alguém pode fazer, dedicar-se ao campo missionário!
Mas esteja consciente da realidade de missões e não romantize a ideia ou associe a uma experiência “emocionante”
Mas se você não vai ao campo, faça sua parte nessa obra. Ore e oferte.
O problema de muita gente na igreja local, às vezes, é pensar: “alguém deve está fazendo isso, não preciso fazer. Há muitos que farão”. Porém, é justo uma parte do corpo de Cristo não corresponder ao propósito de Deus? Não!
O seu chamado, independente de qual e onde seja, deve ser correspondido. Faça a parte que lhe cabe, Deus conta com você.
Um conselho: cuidado com a meninice, o partidarismo. Quem vai ou quem fica, deve apoiar uns aos outros. Meninice traz competição!