Perdidos e Encontrados: O Amor de Deus que Busca e Resgata

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Perdidos e Encontrados: O Amor de Deus que Busca e Resgata

Ezequiel 34:11-12 – “Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei. Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as livrarei de todos os lugares por onde foram espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.”

O amor de Deus é uma força poderosa que busca e resgata aqueles que estão perdidos, mesmo quando não percebem sua condição. Em Ezequiel 34:11-12, o Senhor declara que Ele mesmo procurará Suas ovelhas, livrando-as de todos os lugares onde foram espalhadas. Essa promessa revela o coração de um Deus que não desiste de Seus filhos, que vai ao encontro dos que se encontram distantes, seja por ignorância, desorientação ou escolha própria. Em Lucas 15, Jesus ilustra esse amor por meio de três parábolas: a dracma perdida, a ovelha perdida e o filho pródigo. Cada uma dessas narrativas nos ensina sobre a graça divina que alcança diferentes tipos de “perdidos”, chamando-nos a refletir sobre nossa própria jornada espiritual e a missão de compartilhar esse amor com outros.

A primeira parábola, a da dracma perdida (Lucas 15:8-10), apresenta uma moeda que, por ser um objeto inanimado, não tem consciência de sua condição. Ela não sabe que está perdida, não pode se mover ou buscar ajuda. Essa dracma representa aqueles que vivem sem perceber sua necessidade de Deus. A Palavra nos ensina que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23), e que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) – uma morte espiritual que significa separação de Deus. Muitos vivem imersos em suas rotinas, sem considerar a eternidade ou a necessidade de salvação. Contudo, o amor de Deus não os abandona. Na parábola, a mulher acende uma lâmpada e varre a casa até encontrar a dracma, demonstrando diligência e cuidado. A lâmpada simboliza a luz do Espírito Santo, que ilumina os corações, e a vassoura representa o esforço de Deus para remover os obstáculos e alcançar os perdidos. Quando a dracma é encontrada, há alegria e celebração (Lucas 15:10). Assim, Deus busca aqueles que ainda não O conhecem, e há festa no céu quando um pecador se arrepende.

A segunda parábola, a da ovelha perdida (Lucas 15:3-7), fala de um animal que, embora vivo, está desorientado. A ovelha se afasta do rebanho e não sabe como retornar, sentindo o vazio e a solidão de estar longe do pastor. Essa ovelha simboliza aqueles que, mesmo tendo uma vida aparentemente estável, sentem um vazio interior que não explica. A Escritura declara: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Salmos 42:1). Esse vazio é a alma clamando por Deus, pois fomos criados para viver em comunhão com Ele, mas o pecado nos separou. O pastor da parábola deixa as 99 ovelhas e busca a que se perdeu, trazendo-a de volta nos ombros. Ezequiel 34:12 reforça essa verdade: Deus busca Suas ovelhas na escuridão. Jesus, o Bom Pastor, deu Sua vida por nós (João 10:11) e assegura: “Eu lhes dou a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:28). Para os que já foram encontrados por Cristo, essa promessa traz segurança e paz. Mas, para os que ainda sentem esse vazio, é um convite a se entregarem ao Salvador que os busca com amor.

Por fim, a parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32) nos apresenta um jovem que escolhe se afastar do pai. Ele pede sua herança e parte para uma vida de pecado, consciente de sua decisão. Contudo, suas escolhas o levam ao chiqueiro, onde, sujo e quebrado, ele percebe sua condição. Essa história reflete aqueles que, mesmo conhecendo a verdade, optam por viver longe de Deus. Talvez justifiquem sua distância com razões como: “Fui magoado por alguém na igreja”, ou “Não quero abandonar meu estilo de vida”, ou “A igreja não é para mim”. No entanto, a Palavra nos adverte: “As vossas iniquidades fizeram separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59:2). O pecado nos afasta de Deus, mas o amor do Pai permanece. Na parábola, o pai espera o filho e, ao vê-lo de longe, corre para abraçá-lo, sem exigir explicações. “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Não importa o quanto alguém esteja imerso no pecado, Deus o espera de braços abertos para restaurá-lo.

Para aqueles que já foram encontrados por Jesus, essas parábolas são um lembrete da graça que nos alcançou e da missão de compartilhar esse amor com outros. Para os que ainda estão distantes, é um convite à salvação. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Se você ainda não entregou sua vida a Cristo, creia que Ele morreu e ressuscitou por você, confesse seus pecados e receba a salvação. Se está afastado, volte para os braços do Pai – Ele te espera! E, como Igreja, que possamos ser instrumentos desse amor, levando a mensagem de salvação aos perdidos. Que o Senhor nos abençoe e nos use para Sua glória!

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